Adoro ser mulher, feminilidade à flor da pele, instintos de fêmea, intuição. Adoro brincar de me enfeitar, como se eu fosse minha própria boneca. Faço do meu rosto minha tela de pintura e do meu corpo, meu parque de diversões. Entre vestidos, saias, calças justas, blusas e decotes, batom, sombra, secador de cabelos e pranchas, pulseiras, brincos, colares, sandálias de salto e rasteirinhas; coisas de mulher? Não. Nem toda mulher é feminina. Coisas de feminilidade.
Gosto de brincar com os cabelos, com os cachos, com as mechas, com as cores. Gosto de ver-me no espelho com o caimento das roupas e como ser uma visão sedutora mostrando não mais que o suficiente. Feminilidade é mistério.
Aprecio minhas curvas, gosto das partes mais carnudas, elas que me dão a forma. Gosto de ser macia, sentir o toque da seda e do cetim de minhas camisolas e calcinhas deslizando por minha pele. Gosto de tocar-me.
Gosto da curva do meu pé, dos meus dedos longos das mãos, minhas unhas... Gosto de ser mulher, mas principalmente, de ser feminina.
Drika Gomes
Eu fico ligeiramente abismada, pela sua capacidade de tranformar uma personalidade própria, em palavras sólidas e lindas.
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