Pular para o conteúdo principal

A doce leveza do ser


Ser feliz realmente é uma escolha. Enquanto uns escolhem as lágrimas de viver em dores passadas, remoer antigas mágoas, outros preferem enxergar o céu azul que aparece todos os dias e acreditar que o melhor sempre vem. É simples assim. Quem sonha, acredita em surpresas boas, espera da vida uma magia que a mente não sabe compreender, mas que o coração sente.

Tudo se transforma a todo momento, nada do que é hoje continuará sendo no futuro, mas o que há de vir não quer te contrariar, por isso quem espera borboletas coloridas sobrevoando os espaços, certamente as encontrará logo a frente, bem na curva, naquele momento mágico em que as expectativas sorriem.

Felicidade é um estado de alma que até mesmo quando estamos diante de algum momento muito difícil e triste, ela está lá, bem no fundo do peito dizendo suavemente: "Tudo vai acabar bem."

Prefiro acreditar em estrelas cadentes, duendes e fadas, num universo extraordinário que existe por trás das cortinas da nossa crua realidade, pois sempre que preciso eu sinto uma força incrível que o universo me presenteia para facilitar as minhas dificuldades, para retirar imensas pedras do meu caminho e para me mostrar que não estou sozinha, nunca estou sozinha...

A vida pode ser leve, suave e feliz, tudo depende do quanto de quinquilharias conseguimos nos livrar durante a caminhada.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ninguém do outro lado

  "Penso: quando você não tem amor, você ainda tem as estradas." [Caio Fernando Abreu] Ninguém do outro lado da cama, nem da linha telefônica, nem do outro lado da rua. Ninguém do outro lado da parede. Ninguém. Ninguém do outro lado dos meus sonhos, e dos meus pesadelos, nem do outro lado da verdade. Ninguém do outro lado das sombras, ninguém do outro lado da luz. Ninguém do outro lado da esperança, da confiança, da parceria de dança, Ninguém. Ninguém do outro lado da casa, nem do outro lado da nuvem, nem do outro lado de mim. Eu, do outro lado do espelho. Drika Gomes ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ "Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais auto destrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia." [Cai

Telhado de vidro

  Caiu um pouco de realidade aqui no meu telhado de ilusão. Quando olhei pra cima vi trincado. Ele ainda é de vidro. Drika Gomes

A última folha…

  É chegada uma hora em que as estações terminam. O outono veio com seus ventos e foi derrubando folha a folha. O chão ficou repleto de suas quedas. Folhas secas. Mortas, mas prontas para uma nova etapa de vida. Caiu a última folha dessa árvore chamada dor. Deixei-a cair levemente levando consigo todas as expectativas frustradas, todas as longas esperas, todas as decepções somatizadas. Os galhos estão secos. Acabou. Foi-se a última lágrima doída, espessa, ferida, aquela exprimida até o limite do último sal. Rolou. Com ela deixei ir todos as declarações nunca ditas, todos os afetos nunca feitos, todos os presentes não recebidos, todos os eu te amo jamais ouvidos, todos os telefonemas esperados em vão, todas as palavras bonitas caladas. Restou ainda líquida e corrente, a seiva, mantendo a vida fluída da raíz aos galhos. Restou num suspiro o acréscimo de estima por mim mesma, por saber que depois de tudo ainda posso continuar e seguir em frente, que virão novas folhas e novas est