Mantendo os olhos e os punhos cerrados
prendeu firme entre os dedos como se pudesse reter um pedaço de sonho,
sentia a dor que rasgava-lhe a pele, mas ela não sabia
o que sangrava…
sempre teve o coração na mão.
Drika Gomes
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E assim, já cansada de unir forças construindo grades, apontando espadas e vendo seu próprio sangue derramar-se em vão…
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Libertou-se das amarras que a condenavam carcereira do inaprisionável.
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Estou me deixando ir…
Que o vento sopre e leve embora o que puder ser levado, se nada sobrar é porque nunca houve aqui o que realmente fizesse algum sentido.
Drika Gomes
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