Agradeço verdadeiramente ao universo por conhecer pessoas incríveis, com uma alma sublime, de caráter admirável... Pessoas com quem tenho afinidades e que me mostram o quanto existem degraus evolutivos e energéticos, pois do mesmo modo também conheço e preciso conviver perto de pessoas sem afinidade alguma comigo, pessoas de alma cinza, de mente confusa e nublada. Tenho ainda que aprender a enxergar essas pessoas com um olhar de compaixão e não de aversão, a entender que se encontram degraus abaixo e que devo respeitar seu nível, mas destes, instintivamente eu evito aproximação, estou aprendendo a lidar com isso e levar luz para essas sombras... tarefa árdua. Eles não querem ouvir, não se interessam pelas opiniões alheias, preferem a cegueira de suas condições, acreditando que são detentores da razão e que nada nem ninguém pode ser melhor do que eles. Me pergunto até onde eu devo estender a mão, pois oferecer luz às sombras, também cansa.
Definitivamente uma coisa é certa: cada um vive no meio e nas condições não apenas que merece, mas que se sintonizam com sua própria essência. Um rato poderia viver naturalmente num ambiente limpo, comendo ração balanceada? Talvez, se fosse aprisionado, mas no primeiro momento que ele pudesse escapar, correria para o lixo e os esgotos.
Todos nós evoluímos, estamos em níveis diversos. Uns evoluem mais rapidamente diante das circunstâncias da vida, outros são lentos, de tão morosos parecem ter parado. Já percebi que não dá para cutucar as pessoas e dizer: acelara aí, vai! Só elas mesmas podem fazer isso, cada uma do seu jeito, no seu tempo e seu entendimento.
Eu apenas tento compreender mais, julgar menos, ser mais tolerante e buscar mais paciência. Nada fácil isso... nada fácil.
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