Pular para o conteúdo principal

Inspiração



Por onde anda? Escapou? Fugiu ou simplesmente deixou de existir? Acho que a inspiração teve fim ou talvez não! Acabou o tempo das frases duras, significados cruéis. Acabaram-se as palavras feridas que sangravam, morreram, enfim...

Hoje celebro o nascimento da inspiração que sorri, que vibra, que exala perfume de flores e tem cores vivas!

Uma cigana me disse, uma vez quando eu ainda era uma criança: Você vai saber quando o amor verdadeiro aparecer porque terá a leveza de uma bolha de sabão - Claro que eu não entendi isso na época, mas hoje sei perfeitamente qual é a sensação...

Tem peso de bolha de sabão o amor que compreende, acompanha, acrescenta, vibra junto, sonha junto, compartilha, confia, ensina, divide, aprende, ouve, aceita e principalmente admira!- O amor é a caixa de presente bonita e enfeitada que guarda tudo isso.

Melhor falar de amor com riso na face do que com lágrimas nos olhos.

É hora de fazer tudo o que sempre quis. E é maravilhoso ver que tudo o que sempre quis é simples, belo, acessível, fácil e do bem.
(Caio Fernando Abreu)

Comentários

  1. Levitar dos colibris graciosamente breve Como pode tão feliz ? Censurar, ninguém se atreve Não precisam inventar qualquer coisa que me eleve, (...) Se carece de definição: me sinto leve Céu azul na bolha de sabão que o vento leve

    Catando pra ti migona.

    Um super beijo.

    Erikah

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Nas teias

Ainda envolta nas teias do meu pensamento… Esse emaranhado tão bem traçado que eu sei, quer me levar para algum lugar, mostrar alguma direção. É mistério. Eu espero. Sinto. Ouço. Duvido. Chove quase sempre, é noite. Meu horizonte vazio, somente enxergo essas teias e tento encontrar a lógica. Não quero o meio de nada, procuro as extremidades. O centro me puxa como um imã  atrai  metal. Fujo. Esforço-me. Ainda não cansei. Estar no meio é ser alvo fácil. É morte. Sou a vida tentando escapar da armadilha. Drika Gomes

A casa de vidro

Ela não permitia invasões por isso ergueu um muro sólido e com cercas elétricas. A impenetrabilidade era sua maior arma. - Aqui nada entra sem permissão e só sai o que eu desejar. Na vizinhança haviam propriedades de muros baixos, outras apenas protegidas por uma frágil e ornamental cerca de flores, haviam também as que eram totalmente abertas, apenas um gramado na frente da porta principal, como se fosse um tapete de boas vindas para qualquer pessoa sentir-se convidada a entrar. Ela sentia-se indignada com tamanha falta de precaução e ingenuidade daquelas pessoas, em sua concepção era um erro fatal deixar-se vulnerável, era como ser ostra fora da concha, guerreiro sem armadura. Quanta burrice! Observava de sua janela, lá no alto, onde tudo podia assistir, pessoas entrando e saindo das casas vizinhas, uns entravam alegres e saiam gargalhando, outros entravam tristes e saiam sorrindo, as mesmas pessoas e pessoas estranhas. Tanta gente… Ela ali no seu mundo, sozinha, apreciava s...

Quem resiste?

Quem resiste, quando insiste? O ponto precisa da reta A letra precisa da frase O poema, do poeta... Quem resiste? O gesto necessita da mão O vaso do artesão A flor, do seu botão... Quem resiste?